Dana gritou.
Os médicos correram para lá.
O mundo pareceu parar.
Mas as meninas não o soltaram.
Beth aproximou-se do ouvido dele, com lágrimas escorrendo pelo rosto delicado, e sussurrou:
“Pai, por favor, fique.”
Uma palavra que ela nunca havia dito em voz alta antes.
Uma palavra que carregava tudo o que ela tinha.
Uma palavra que alcançou onde nada mais conseguiu.
E então—
bip.
Uma única e teimosa batida do coração.
Depois, outra.
Depois, outra.
A sala ficou paralisada.
Os médicos ficaram olhando, boquiabertos.
Não fazia nenhum sentido médico.
Mas foi real.
A batalha no tribunal
Na manhã seguinte, a audiência judicial para retirar as meninas da casa de Grant começou conforme o previsto.
Harold estava perdendo — todos os seus argumentos eram refutados por relatórios, registros médicos e procedimentos legais.
Então o telefone de Harold vibrou.
A voz de Dana surgiu do outro lado da linha:
“Ele está acordado.”
Harold levantou-se abruptamente.
“Meritíssimo”, disse ele, com a voz embargada, “Grant Aldridge está acordado e deseja depor”.
Uma hora depois, por meio de videochamada, o juiz viu Grant — pálido, fraco, mas consciente, cercado por quatro meninas que seguravam suas mãos.
« Senhor », perguntou o juiz, « o senhor realmente pode se importar com essas crianças? »
Grant olhou para as meninas antes de responder.